terça-feira, 3 de janeiro de 2012

Cartão de boas festas de LUCY BARRETO (Cineasta que produziu Central do Brasil, Lula - Filho do Brasil, dentre outros).


Boas surpresas nos aguardam em 2012.

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  3. Diversidade na sala e na tela de cinema

    “O cinema não tem fronteiras nem limites. É um fluxo constante de sonho” (Orson Welles).
    “O cinema é um modo divino de contar a vida” (Federico Fellini)

    O cinema é uma fábrica de sonhos, a magia de sua arte é tão fantástica que pode ser comparada a explosão lírica das sete cores do arco-íris. Essa oficina de idéias, que também pode ser chamada de atelier de histórias, é conhecida e aclamada como sétima arte. O cinema, como sabemos, pode cristalizar ou pulverizar imagens. O diretor, como qualquer produtor de arte, pode ser sensível ou não a complexidade da espécie humana. É por isso que é sempre bom ter intelectuais e artistas, como LUCY BARRETO do Filme Lula e Central do Brasil), que compartilha o ideal do respeito e da convivência pacífica.
    Mas, não podemos esquecer do "assistidor" das imagens (para não falar de consumidor), é sempre bom lembrar dos sentimentos de quem sente dor e da felicidade de quem sente alegria. Nós somos, a um só tempo, “assistidores” e “sentidores” de gente, nós assistimos e nós sentimos a história de cada personagem. Quem é gente, como a gente, "sentemedo", “sentealegria", “sentefelicidade", "sentedor". O cinema, como podemos perceber, pode atingir um grande público mas o público, de modo geral, quer se sentir (em todos os sentidos) dentro do cinema. Nós queremos assistir a uma diversidade de filmes, mas desejamos, também, que a representação de nossas vidas, esteja na tela do cinema.
    Não estou propondo um controle estatal ou algo parecido, estou apenas pedindo o bom senso dos roteiristas e dos produtores, que podem transformar um tema corriqueiro em algo universal. A presença de tais personagens na sala do cinema deve ser acompanhada, por uma política de inclusão na tela. Não estou culpando o diretor A, B, C ou D, o cinema já produziu incontáveis obras de artes que são memórias do cotidiano ou metáforas da vida real. Mas, por que alguns filmes ganham destaque e outros não? Por que alguns temas podem circular e outros não? É preciso analisar a etapa de circulação e perceber, criticamente, como cada filme chega, ou não, na televisão, no cinema ou na locadora. Nós podemos ficar surpresos com o número de filmes que existe no Brasil e no mundo e que nunca estiveram numa rede de televisão, em um Shopping ou na videolocadora da esquina. Para conhecer (ou até baixar) o acervo de filmes LGBTT de Dinho (Portugal) acesse o blog: http://www.filmestemag.blogspot.com. Não precisa se homossexual para assistir a essas produções, como também não precisa ser americano para assistir aos enlatados racistas, machistas e homofóbicos que chegam em nossas casas sem a gente nem pedir.

    Wellington – Professor de História

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